por Alessandro Miranda
Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi um jogador brilhante e tão marcante que virou neologismo para perfeição.
Gilberto Gil, outro que beira a perfeição naquilo que faz, escreveu assim:
“Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção
E eu não sou Pelé nem nada
Se muito for, eu sou um Tostão
Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão”
(…)”
O Rei
Pelé se tornou uma referência ao se pensar em desempenho e sucesso. E mesmo com tamanho prestígio, ele só foi Pelé com outros dez jogadores em campo. O Rei do Futebol dividia o campo com colegas e amigos, também famosos e reconhecidos por sua habilidade no futebol, como Garrincha e Tostão, e extraía desses os seus respectivos potenciais, incentivava e usufruía o que esses jogadores sabiam fazer de melhor, em favor de um resultado comum.
No momento de seu falecimento, me pego pensativo, refletindo sobre seu legado, e sobre a importância que o trabalho em equipe teve na carreira de Pelé.
Um homem cujo nome é sinônimo de perfeição e adjetivo para excelência, nunca abriu mão do trabalho em equipe.
Na minha área, a Engenharia, o trabalho em equipe também é fundamental. Tanto que, muitas vezes, deixamos de lado nossos talentos individuais e focamos na força coletiva.
E neste ano que se inicia, avaliando minha trajetória até aqui, os momentos bons e os nem tão bons assim, acredito – cada vez mais – que esse equilíbrio perfeito entre o talento individual e o trabalho coletivo é a chave do sucesso.
O desafio e a colaboração
Portanto, tomando Pelé mais uma vez como exemplo, proponho um desafio para mim e para quem me cerca: vamos analisar em cada um de nós, em quais características, habilidades, tarefas e atividades somos um pouco “Pelé”, para que, colaborando uns com os outros, possamos, como escreveu Gilberto Gil, ter a perfeição como meta.
FOTO: 20/08/1970. Crédito: C. Chicarino/Divulgação. Mexico. Jogadores da Seleção Brasileira de Futebol, Tostao, Pele e Jairzinho comemoram gol marcado em um jogo valido pela Copa do Mundo de Futebol Publicacoes: CB, 19/03/2006. Esportes, p. 44; CB, 13
Pingback: SUPER BÔNUS: REVOLUÇÃO À LA ITALIANA - Liderança e Mais